Apresentação

 

Depois de muita insistência de amigos, sociólogos, cientistas sociais e profissionais das mais diversas áreas das mais variadas paragens por onde andei e continuo caminhando, neste árduo ofício de analisar a sociedade brasileira e o mundo globalizado e, suas infindáveis escaramuças, acabei por ingressar no universo virtual e tornar-me um blogueiro. E o resultado desta queda de braço, travada desde que a tecnologia ganhou corpo e forma em todos os setores do orbe terrestre, é a página “Crítica pontual”.

O endereço na internet é denominado como tal porque, parece-me irá fornecer um norte aos leitores que apreciam os textos que publico há uma década em várias mídias, entre elas jornais e outros sites. Nessas reflexões analiso todos, ou pelo menos, a maioria dos aspectos da vida cotidiana dos seres humanos, seja os moradores da quase pacata Penápolis, cidade onde passei os meus primeiros vinte anos, antes de ingressar no curso de Ciências Sociais na Unesp, campus de Araraquara. As abordagens também atear-se-ão a vários aspectos da sociedade brasileira, inclusive com incursões por outras áreas afins, como Literatura, Economia, História, Lingüística, Filosofia, Artes, Psicologia, História, Pedagogia, Tecnologia, e também algumas questões relativas ao universo da saúde.

Muitos podem dizer que as minhas observações não alcançam os mais recônditos da Terra, entretanto, com as constantes revoluções tecnológicas responsáveis pela alteração do comportamento dos indivíduos em sociedade, transformando-os em agentes ativos da construção de novos “sujeitos sociais”, é possível compreender o que se passa do outro lado do planeta. É preciso ter claro também que a informação circula 24 horas pela rede mundial de computadores e ninguém mais está desconectado desse universo virtual.

A proposta para a criação desta página na internet vinha sendo alimentada há algum tempo, todavia, com muita resistência, principalmente, da minha parte, pois considerava que os textos publicados na imprensa local e recentemente na imprensa regional bastariam, porém, chegou o momento de ampliar esse horizonte e fazer com que as pessoas que acompanham as minhas reflexões através da mídia impressa, seja por que gostam ou simplesmente para compreender a linha do meu raciocínio, ou até mesmo para tecer críticas descabidas, possam compreendê-las e como as mesmas são construídas cotidianamente a partir das minhas experiências, seja como redator na imprensa local, em que trabalhei por um determinado período após voltar de Araraquara, como docente do ensino médio e superior e um aficionado pela literatura universal, em especial, a grande contribuição dada ao mundo das “letras” pelo escritor brasileiro Machado de Assis. 

Neste sentido, os textos que serão publicados cotidianamente neste espaço versarão, desde a política miúda da terra de Maria Checa, sempre de forma a partidária e sem ideologismo, mesmo porque no Brasil não existem partidos e aglomerações ideológicas, mas apenas diversos amontoados de pessoas em torno de preceitos caquéticos e ultrapassados, quando não de propostas para se chegar ao poder e aparelhamento do Estado que deveria seguir o desejo do povo e não de grupelhos. O escopo, portanto, não é apontar o dedo para qualquer um dos lados que pelejam o universo eleitoral e dizer que agremiação x está correta e o adversário y enveredou pelo mundo dos equívocos, mas tão somente uma contribuição para o fortalecimento da democracia no Brasil. Ou seja, fornecer subsídios para que os cidadãos tenham condições de decidir sobre os rumos de sua própria sociedade.

As observações abarcarão as esferas municipais, estaduais e federais, bem como questões relacionadas à vida humana na Terra e de como os países instalados na, ainda chamada “periferia” do sistema capitalista, copiam e reproduzem modas e modelos e, de como as mesmas tornam o “sujeito social” refém de situações que ele mesmo nem sabe por que encontra-se encarcerado nesse mundo repleto de consumismo e, um dos exemplos é a dificuldade em responder a simples pergunta: por que é tão difícil acabar com os engarrafamentos nos grandes centros urbanos e agora nas médias e pequenas paragens brasileiras?

O internauta encontrará na página, análises sobre os processos históricos pelos quais o Brasil passou para chegar até este ponto, como por exemplo, a construção da sociedade nacional a partir dos desejos da corte lisboeta que aportou no país em 1808, trazendo consigo uma série de vicissitudes que perdura até os dias de hoje. Um desses aspectos diz respeito ao apego a honrarias e títulos nobiliárquicos que muitos gostam de ostentar em seus pífios relacionamentos sociais. Enfim, pretendo analisar ao longo de diversos textos, que poderão ser produzidos também a partir dos comentários dos internautas que acompanharem o endereço, questões profundas como estas.

Haverá também, em minhas reflexões, diversas avaliações da minha esposa, a também socióloga Andréia Minotti, possuidora de sensibilidade social e uma preocupação com o ambiente educacional no país, e o futuro da nação. As abordagens serão feitas a partir de temáticas que as consideramos nevrálgicas para, pelo menos, sonhar com um amanhã diferente do presente da classe docente no país. A questão pedagógica no Brasil é problemática, pois o que se observa no cotidiano escolar dos cidadãos é a transferência da responsabilidade paterna aos educadores e aos integrantes do corpo escolar em uma espécie de terceirização de suas responsabilidades, ou seja, transferir para outros os papeis que lhes cabem desenvolver na condição de pais e responsáveis.

Serão encontradas nesta página intervenções sobre as manifestações artísticas no âmbito da pintura, como os trabalhos do pintor surrealista espanhol Salvador Dali, entre outras obras. Observações que terão sempre o cuidado de não tentar passar idéias ossificadas e como únicas, pois trata-se da minha “visão” sobre tais manifestações. A meta não é restringir-se apenas a esse gênero, mas ampliar para a esfera musical e alguns dos importantes estilos que caracterizaram a música nacional e alguns estilos que chegaram à terra de Pixinguinha e Noel Rosa e de Castro Alves. Portanto, não haverá destaque específico a um ritmo somente, mas vários, pois a manifestação sonora diz muita coisa sobre o seu público.

Para que o internauta não perca tempo procurando aqui e ali o assunto que mais lhe apetece naquele momento, os temas serão ordenados por tópicos. Por exemplo, quem tiver interesse em compreender a leitura, vamos dizer, sociológica do poema “Morte e vida severina”, do poeta pernambucano João Cabral de Mello Neto, ou as intervenções sobre “Vidas Secas” de Graciliano Ramos devem procurá-las no item Literátura e assim sucessivamente, isto é, quando o interesse for direcionado à esfera social, econômica, política, esportiva, educacional os caminhos percorridos deverão ser os mesmos, bem como quando o desejo for ler alguma coisa a respeito das minhas leituras sobre a vasta obra de Machado de Assis, o processo é o mesmo: “reflexões machadianas”.

Enfim, o escopo desta página não é a de atentar contra vida pessoal de nenhum indivíduo social aqui e acolá, mas apenas fornecer aos internautas mais um caminho para consultar e se informar sobre os mais diversos processos sociais pelos quais passam o homem desde a sua “socialização primária” até a chegar ao nível secundário, bem como a construção de núcleos familiares antenados com a contemporaneidade. Claro que o “navegador” poderá opinar sobre os textos tornados públicos através desta ferramenta. Lógico que a manifestação deverá ater-se sobre o conteúdo editado e disponibilizado na rede, cujas temáticas não serão elegias a nenhum segmento específico da sociedade humana.

 

 

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